Ativos ambientais: o que são, para que servem e porque são essenciais para a cadeia produtiva do agronegócio
A legislação ambiental brasileira busca, cada vez mais, a neutralização dos impactos negativos causados pelo homem ao meio ambiente. Por meio de medidas como a reciclagem, a redução de emissões de gases do efeito estufa e a logística reversa, as empresas que formam a cadeia produtiva do agronegócio, juntamente com o agricultor, precisam ter aquilo que chamamos de responsabilidade socioambiental: na prática, minimizar os impactos negativos de suas atividades e contribuir para a sustentabilidade do planeta.
Com isso, o que a lei deseja refletir é uma visão consciente e comprometida com a preservação da natureza e com o bem-estar social, reconhecendo que o desenvolvimento econômico deve estar alinhado com a proteção do meio ambiente e com o desenvolvimento social. Mas, onde entram os ativos ambientais nesse contexto?
Os ativos ambientais são parte integrante do contexto da responsabilidade socioambiental no agronegócio, pois representam a base sobre a qual a atividade agrícola depende e impacta.
Afinal, o que são ativos ambientais?
Ativos ambientais representam investimentos realizados por empresas com o propósito de mitigar os impactos ambientais de suas operações, mesmo que os benefícios sejam percebidos apenas a longo prazo. Tais recursos são direcionados para a eliminação ou redução de danos ao meio ambiente, indo além das exigências legais. Alguns exemplos, são:
- Implementação de tecnologias limpas: Investir em processos produtivos mais eficientes e menos poluentes;
- Tratamento de efluentes: Adotar sistemas que garantam a devolução da água ao meio ambiente em condições adequadas;
- Reciclagem de materiais: Reduzir o consumo de recursos naturais e o volume de resíduos gerados;
- Reflorestamento: Recuperar áreas degradadas e aumentar a biodiversidade.
- Compra de créditos de carbono: Compensar as emissões de gases do efeito estufa.
Qual a diferença entre passivo ambiental e ativo ambiental?
Ativos ambientais representam uma oportunidade para organizações se destacarem no mercado, assumindo um papel de liderança, investindo em práticas ambientalmente responsáveis e gerando benefícios para a empresa, para o meio ambiente e para a sociedade como um todo.
Em contrapartida, os passivos ambientais são o resultado de danos causados ao meio ambiente pelas atividades de uma companhia. Ele representa a obrigação legal e moral da empresa de reparar esses danos, assumindo os custos de recuperação e compensação ambiental, como a contaminação do solo e da água, a degradação de áreas florestais, a poluição do ar e a emissão de gases de efeito estufa.
A gestão adequada de ambos é fundamental para a responsabilidade social e ambiental das empresas ligadas ao agronegócio. Ao investir em práticas sustentáveis, bancos, cooperativas de crédito, revendedoras de grãos, tradings, indústrias e outros tipos de organização podem minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e construir um futuro mais verde.
5 razões para não ignorar a gestão de ativos ambientais
- Impactos ambientais adversos
- Riscos regulatórios e legais
- Impactos econômicos
- Riscos de reputação
- Pressão dos stakeholders
Quando as empresas ignoram a gestão dos ativos ambientais, estão sujeitas a uma série de consequências negativas, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico e reputacional.
Para citar alguns exemplos, ignorar a gestão dos ativos ambientais pode levar a práticas insustentáveis que resultam em danos significativos ao meio ambiente, como poluição do ar, da água e do solo, perda de biodiversidade, desmatamento e esgotamento de recursos naturais. Além disso, a falta de conformidade com regulamentações ambientais pode resultar em multas, penalidades legais, restrições operacionais e até mesmo ações judiciais por parte das autoridades governamentais e de organizações não governamentais (ONGs) ambientais.
Quanto aos riscos de reputação, empresas ligadas ao agronegócio que ignoram a gestão dos ativos ambientais podem enfrentar danos significativos à sua reputação e imagem de marca, especialmente em uma era em que os consumidores estão cada vez mais conscientes e exigentes em relação à sustentabilidade. Os stakeholders, incluindo clientes, investidores, comunidades locais e grupos ambientais, podem exercer pressão sobre as empresas para que adotem práticas mais sustentáveis e responsáveis em relação ao meio ambiente.
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Essa abordagem incorpora informações tanto de fontes públicas quanto privadas sobre riscos sociais, ambientais e agrícolas, permitindo a agregação de valor e a mitigação de riscos em relação à reputação e às negociações.
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