Até 2050, a humanidade deve alcançar quase 10 bilhões de pessoas. Um aumento de cerca de 30% em comparação com os valores atuais. Como é natural de se imaginar, com mais pessoas no mundo, haverá a necessidade de um aumento na produção de alimentos. De acordo com um levantamento do Fundo da Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO), será necessário 60% a mais de comida, 50% a mais de energia e 40% a mais de água.

Mas, ao mesmo tempo em que o produtor precisa aumentar a produtividade frente a estes obstáculos, também existe uma pressão externa por um agro mais sustentável impulsionado no mercado global por investidores e consumidores, elevando a importância das diretrizes ESG diante dos desafios ambientais e sociais.

Empresas estão investindo mais em ESG, e os consumidores buscam produtos com processos mais sustentáveis, querendo entender a origem e procedência dos produtos, impulsionando o tema da rastreabilidade.

A sustentabilidade como guia

O desenvolvimento agrícola sustentável pode ser entendido como o manejo e a conservação dos recursos naturais e a orientação das mudanças tecnológicas para atender as necessidades humanas do presente e das futuras gerações.
A agricultura sustentável compreende sistemas integrados de práticas que, ao longo do tempo, garantem qualidade ambiental, preservam os recursos naturais, promovem uso eficiente de recursos e melhoram a qualidade de vida dos produtores e da sociedade, com viabilidade econômica dos processos agrícolas.

Mais do que uma escolha, uma necessidade

Com o crescente aumento das demandas globais por produtos novos e comercialização mais diversificada, o setor entra em uma fase em que os consumidores não querem apenas bons produtos. Eles querem produtos com valor agregado. E a forma de agregar valor às frutas, legumes, grãos e vegetais vem por meio do cultivo e extração sustentável. Isso vai dos pequenos produtos até aos commodities brasileiros.

Nesse cenário é importante destacar que o principal ator para potencializar essas virtudes no campo é além dos agricultores, são os envolvidos na cadeia produtiva do agronegócio, que precisam compreender a influência do equilíbrio ambiental para a perenidade do seu negócio e da utilização responsável da sua área de operação.

Mas como aumentar a produtividade e alimentar uma população mundial crescente sem esgotar os recursos ambientais disponíveis no planeta? Esta pergunta tem impulsionado governos, empresas de equipamentos e tecnologias, e agricultores a investirem, cada vez mais, em tecnologias na agricultura.

Uma das principais formas de se garantir a sustentabilidade no agro é adotar diferentes tecnologias e manejos inovadores, visando melhorar a eficiência da utilização de insumos, minimizando a sua aplicação e evitando desperdícios.

O agronegócio mais tecnológico do que nunca

Nos últimos anos, diferentes ferramentas e inovações tecnológicas têm permitido aos produtores e demais participantes do mercado tomar decisões mais assertivas na condução das fazendas a partir da análise dos dados gerados na lavoura, além de obter maior conectividade entre máquinas e precisão nas operações.

Estas diferentes ferramentas tendem a, cada vez mais, conquistar espaço no agronegócio, permitindo maior produtividade, uso mais eficiente de insumos, menor impacto ambiental, redução de custos e aumento da rentabilidade.

agronegócio brasileiro

A inteligência artificial tem um grande potencial na sustentabilidade agro. Com a utilização de algoritmos e aprendizado de máquina, é possível analisar uma grande quantidade de dados sobre o clima, o solo, as lavouras e outros fatores que influenciam a produção agrícola. O que dá mais assertividade às tomadas de decisões a respeito da utilização de insumos, de irrigação e de outras práticas agrícolas.

Outro recurso de sustentabilidade muito importante proporcionado pela tecnologia é o uso de energias renováveis. A utilização de sistemas fotovoltaicos e de biodigestores, por exemplo, pode reduzir a dependência de combustíveis fósseis e gerar energia limpa e renovável para a agricultura. Além disso, a produção de biogás a partir de resíduos agrícolas pode ser utilizada como fonte de energia para outras atividades na propriedade rural, reduzindo os custos e as emissões de gases de efeito estufa.

Dados viram informações e ajudam a tomar decisões estratégias

Uma das dores do produtor rural é encontrar formas de monitorar as condições ambientais, com as informações necessárias para auxiliar em suas tomadas de decisão ao longo do processo de cultivo. Isso significa ter que reduzir os processos de degradação ambiental e tornar todas as atividades menos impactantes para a natureza.

Essas informações são essenciais para aumentar o custo benefício da cadeia produtiva, evitando grandes perdas que poderiam ser previstas.

Para isso, contar com tecnologias como Big Data é essencial. A solução apoia, por exemplo, o sensoriamento remoto, que permite monitoramento em tempo real das lavouras e a análise de dados, que facilita as tomadas de decisões no futuro.

Neste sentido, aqui na VEGA desenvolvemos soluções altamente modulares e personalizáveis, adaptando-se completamente às necessidades individuais de cada cliente, como o LYRA, uma plataforma que possibilita o monitoramento das operações agrícolas, desde o plantio até a colheita, além de identificar os melhores parceiros comerciais para expansão do negócio.

Lyra – a plataforma agroambiental da Vega Monitoramento

Uma ferramenta poderosa, baseada na  tecnologia de sensoriamento remoto, com imagens de satélites globais, combinando dados de diversas fontes públicas e privadas com inteligência artificial e recursos especialistas em geoprocessamento. Permitindo respostas mais rápidas a possíveis ameaças à produtividade agrícola, com o monitoramento diário agrícola acompanhando a evolução do plantio e colheita.

Um futuro próspero e sustentável passa pela adoção de novas tecnologias e inovações e a VEGA coloca você a sua empresa em contato com elas. Converse com um dos nossos especialistas.

plataforma lyra

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