A origem do Blockchain

A origem do Blockchain está ligada diretamente a origem e comercialização das criptomoedas, onde havia a necessidade de formalizar as transações e aquisições das “cripto”, tanto quanto deixar essas operações seguras, de rápida execução e, principalmente, criptografadas.

Em 2014, a junção de tecnologias já existentes no mercado, como o código Hash e outras, fez com que se criasse o ambiente de registro compartilhado e espalhado, com múltiplas máquinas registrando o código da operação e as garantias envolvidas, conhecidas como smart contracts.

Desmitificando o Blockchain

A tecnologia blockchain ganha destaque além do mercado financeiro, pois pode ser utilizada em outros ramos, assim como no Agronegócio, pois além de apoiar na comercialização de commodities agrícolas, também permite registrar fatos e dados que comprovem itens como rastreabilidade de origem, compliance socioambiental, produtividade e produção, laudos de pegada de CO², dentre outros, dando mais transparência e integridade das informações obtidas no campo, subsidiando comercializações mais complexas.

Alguns autores definem blockchain como um livro razão (contabilidade), compartilhado e imutável, pois nele é registrado operações ou conjunto de operações que atrelam rastreabilidade e transparência.

A junção de blocos de informações ganha identificadores únicos, códigos hash, com a adição de hora e data e, conforme os blocos vão sendo criados e interligados (aproximadamente de 5 a 10 minutos), isso torna a tecnologia segura, pois o registro é feito em múltiplas máquinas (nuvem) e em pouco tempo, além de entrelaçados com outros blocos que executam verificações em conjunto, dificultando qualquer tipo de manipulação/alteração do dado registrado.

A Utilização de códigos hash facilitou a aplicação do blockchain, pois trata-se de um código único, não sequencial, de múltiplos caracteres e, caso ocorra uma alteração no dado, automaticamente é gerado um novo código, consequentemente, descaracterizando o registrado, comprovando a possível fraude/manipulação. Em virtude de fatos como este, que a tecnologia vem conquistando espaço e aderência diariamente nos mais diversos mercados.

Diferentes características da rede Blockchain

Hoje no mercado estão disponíveis quatro maneiras de desenvolver uma rede de blockchain, são elas:

  • Redes de blockchain públicas: Um blockchain público é aquele que qualquer um pode participar, como o Bitcoin. Os pontos negativos podem incluir a substancial energia computacional necessária, pouca ou nenhuma privacidade para as transações e segurança fraca;

  • Redes privadas de blockchain: Uma rede privada de blockchain, uma organização administra a rede, controlando quem tem permissão para participar, executar um protocolo de consenso e manter o livro-razão compartilhado;

  • Redes de blockchain autorizadas: As empresas que montam uma blockchain privada configuram, em geral, uma rede de blockchain autorizada. Isso impõe restrições a quem tem permissão a participar da rede e em determinadas transações. Os participantes precisam obter um convite ou permissão para aderir;

  • Redes de blockchain Consórcio: Diversas empresas podem compartilhar as responsabilidades de manter um blockchain. Essas empresas pré-selecionadas determinam quem pode enviar transações ou acessar os dados.

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