ODS e ESG: o desafio da produção agrícola com foco na sustentabilidade
ODS e ESG são temas cada vez mais discutidos em diversas indústrias, setores e cargos que vão além das frentes ambientais e áreas ligadas diretamente com o assunto. A preocupação ambiental tem crescido na mesma medida que novas ações de proteção e conservação tem surgido, tanto de regulamentações, como leis e sanções, quanto voluntárias, como mudanças nas produções e descarte correto de resíduos. Ser sustentável e ambientalmente correto é a nova tendência.
Os ODS, ou Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, são 17 objetivos e 169 metas traçados pela ONU (Organização das Nações Unidas) e adotadas por diversos países, incluindo o Brasil. Foram estabelecidos em 2015 durante uma assembleia e o intuito é atingir todos os objetivos e metas até 2030, o que deixou o projeto conhecido como Agenda 2030.
Já ESG é uma sigla que em inglês significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), e se refere a boas práticas e ações que são tomadas por uma empresa para garantir a sustentabilidade empresarial. Muitas das ações e decisões tomadas para ser uma empresa ESG estão alinhadas direta ou indiretamente com os ODS.
O desenvolvimento sustentável é uma realidade e as boas práticas são uma tendência. Ambos se conectam em diferentes aspectos e caminham juntos para a proteção do meio ambiente. Como a responsabilidade socioambiental tem sido um dos requisitos levados em conta pelo mercado atual em vários setores econômicos, tem sido adotada por grandes empresas, como a Bunge, a Raízen e a Ambev entre muitos outros importantes clientes da VEGA.
A VEGA tem como uma das suas principais atividades atestar a sustentabilidade das cadeias produtivas agrícolas e garantir a rastreabilidade de origem de grãos para indústrias, varejo, tradings e cooperativas. Assim, vários clientes têm adotado boas práticas ESG ao mesmo tempo que ajudam a atingir alguns dos ODSs, principalmente os ODSs 12, 13 e 15.
ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis
O enunciado do ODS 12 é “assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis” e pretende garantir o manejo responsável de recursos, visando a melhoria da eficiência energética e a implementação de infraestrutura sustentável, além do fornecimento de serviços básicos, trabalhos decentes e sustentáveis.
Produzir e consumir de maneira sustentável é essencial e um ponto de atenção principalmente no setor da agroindústria, que depende das boas condições do solo e do meio ambiente além de práticas responsáveis para ter resultados satisfatórios nos seus produtos. Com o monitoramento e análises criteriosas do território, é possível identificar e mitigar riscos antes que aconteçam e prever a produtividade das safras, utilizando dados de safras passadas e variáveis climáticas, como o regime de chuva. Maximizar a produção de maneira saudável e sustentável é uma das metas desse objetivo.
ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima
O princípio desse objetivo é “tomar medidas urgentes para combater as mudanças climáticas e seus impactos”. A mudança climática é um evento natural, transicional e inevitável que acontece em ciclos autorregulados pela Terra. Porém, o aquecimento global é a aceleração desse processo por ações humanas e que prejudica toda a vida terrestre e marinha, já que a tendência é que a temperatura do planeta em geral continue subindo.
Sem medidas que ajudem a combater esse aumento na temperatura, as calotas polares irão derreter, o nível do mar vai subir e eventos climáticos extremos serão cada vez mais frequentes entre várias outras consequências ambientais podem causar a extinção de muitas espécies. Uma das possibilidades adotadas por diversas empresas para ajudar nessa questão é se tornar carbono neutra, reduzindo e compensando emissões que aceleram o aquecimento do planeta em projetos que ajudem a mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
ODS 15 – Vida de ecossistemas terrestres
O objetivo traçado para esse tópico é “proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade”. Os ecossistemas terrestres são diversos e singulares, apresentando biodiversidades únicas que se adaptaram ao redor do planeta com o passar dos anos.
A flora e a paisagem de um local e suas interações com a fauna, compõem ecossistemas e a vida que nele habita, o que inclui o ser humano. Preservar os ecossistemas é também uma maneira de garantir que haja recursos essenciais que poderão ser explorados pelas próximas gerações. Para que isso aconteça, são necessários o incremento e a execução de ações e práticas que impeçam e reduzam os desmatamentos e as queimadas no território.
O monitoramento das safras, o processo de descarbonização, a proteção contra o desmatamento e as queimadas são medidas que ajudam o país a avançar nessas e outras metas e objetivos, assim como, medidas ESG que podem ser tomadas por empresas que entendem a necessidade da responsabilidade socioambiental. As vantagens não só políticas, são também na qualidade de vida e no aumento das produções de maneira sustentável, responsável e garantindo que existam recursos a serem explorados e protegidos pelas próximas gerações.
Os produtos e serviços VEGA entregam muito mais do que as siglas e o selo de sustentabilidade. Eles permitem a redução dos impactos ao meio ambiente gerados pela produção do agronegócio, que as áreas utilizadas para cultivo estejam adequadas ao código florestal brasileiro e a mais de 20 critérios socioambientais que são críticos para compliance socioambiental, além de que a descarbonização seja um processo eficiente e em expansão. Afinal, a produção sustentável não precisa ser tão desafiadora com a parceira certa.